Vantagens da amamentação materna

    * O aleitamento natural é mais prático e mais econômico, além de ser superior a qualquer tipo de aleitamento.
    * Não precisa preparar, esquentar ou esterelizar: sai da mãe para a criança sem nenhum contato manual, portanto, é mais higiênico e sem risco de contaminação.
    * Não provoca desnutrição nem obesidade, pois o leite apresenta nutrientes específicos, em proporções adequadas, atendendo às necessidades da criança.
    * Fortalece a musculatura da face promovendo um bom desenvolvimento mandibular e dos dentes, previnindo problemas na fala e na erupção dos dentes.
    * É de facil digestão e absorção e menos alergênico do que qualquer outro alimento infantil.
    * A relação estabelecida entre a mãe e filho é tão importante quanto o valor nutritivo do leite, transmite à criança todo o carinho, tranquilidade e segurança que ela necessita.

   O leite materno é um alimeto completo. A criança que toma leite materno não necessita de outro tipo de alimentação ou bebida, incluido água, sucos e chás até os seis meses de vida. Neste período, o leite da mãe atende a todas as necessidades nutricionais e hídricas do bebê. Os chás, ao contrario que as pessoas pensam, não melhoram as cólicas. Prejudicam a amamentação, pois possuem sabor mais adocicado que o leite, os bebês passam a preferí-los. Quando adoçados com açúcar, podem aumentar ainda mais as cólicas em decorrência da fermentação produzida.


Referência:
Nutrição - Conceitos e Aplicações - São Paulo: M. Books, 2007.

Quais são os tipos de amamentação?

Tipos de aleitamento materno:
Sabe-se que há vários tipos de amamentação, por exemplo:
 
Aleitamento Materno Exclusivo: é aquele que só é oferecido leite materno.
Aleitamento Materno Predominante: é aquele que se oferece ao lactente leite materno, suco, água e chás.
Aleitamento Materno Misto: é oferecido leite materno, alimentos sólidos, líquidos e outro leite.
Aleitamento Artificial: consiste na diluição do leite de vaca ou na utilização de fórmulas infantis industrializadas.
e por final a  Alimentação Complementar, que consiste na transição para alimentação
semi-sólida e sólida.





Referências:
Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Ed 11º. Ed. Roca.
Crescendo com Saúde -  O guia do crescimento da criança. C2 Ed. Maria Regina Vitolo.

A importância do aleitamento materno

        O Aleitamento Materno é muito importante para o bebê, a mãe e a sociedade, como um todo. Dentre os benefícios, encontram-se a prevenção da anemia materna, pois a sucção do bebê auxilia na contração uterina, o que também ajuda na diminuição do tamanho do abdômen da mãe. Além disso, o vínculo afetivo entre a mãe e o filho é muito estimulado pelo Aleitamento Materno, o qual ainda fortalece o sistema imunológico do bebê, protegendo-o contra infecções respiratórias e intestinais, levando-o a ganhar peso, fato que o ajudará a crescer forte.
           Muitas mulheres pensam ter o leite fraco, especialmente ao verificarem que nos primeiros dias após o parto sai de seu peito um líquido ralo e claro. Na verdade, este leite chama-se colostro e é importantíssimo para o bebê, pois nele existem inúmeros anticorpos que a mãe passa ao seu filho, protegendo-o contra diversas doenças.


Mas quais são as vantagens para o bebê? Por quê devemos amamentar até pelo menos 6 meses de vida?

    * O aleitamento materno é completo porque contém vitaminas, minerais, gorduras, açucares e proteínas. Todos apropriados para o organismo do bebê;
    * Possui também, muitas substâncias nutritivas e de defesa, que não é encontrado no leite de vaca;
    * É adequado, completo, equilibrado, suficiente para seu bebê. Não existe leite fraco;
    * É feito especialmente para o estômago da criança, por isso apresenta mais fácil digestão.
    * Além do mais o leite materno é limpo, não apanha sujeira como a mamadeira, está pronto a qualquer hora e na temperatura certa, além de não ter nenhum custo finceiro.





Referência:
Krause - Alimentos, Nutrição e Dietética - Ed. 11.
Site A Nutricionista - http://www.anutricionista.com/a-importancia-do-aleitamento-materno.html

Receitas Infantis

Como fazer:

Papa de carne, mandioca e abóbora.

Ingredientes:
2 colheres (sopa) de carne moída
1 colher (sobremesa) de óleo
1 colher (chá) de cebola picada
1 pires (chá) de mandioca picada
2 colheres (sopa) de abóbora picada
1\2 colher (café) de sal

Modo de fazer:
Numa panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne. Coloque dois copos de água (400ml) e acrescente a mandioca picada. Deixe cozinhar por 10 minutos. Junte a abóbora e cozinhe até que todos os ingredientes estejam macios e com pouca água.

Papa de caldo de feijão,ovo e abobrinha.

Ingredientes:
1\2 abobrinha pequena
2 colheres cheias de caldo de feijão temperado
1 ovo cozido

Modo de fazer:
Lave a abobrinha em água corrente, descasque-a e corte em pedaços pequenos. Coloque numa panela o caldo de feijão temperado e adicione a abobrinha.
Deixe cozinhar até que a abobrinha esteja macia. Retire do fogo e acrescente o ovo, já cortado em pedaços pequenos. Amasse com um garfo.

Referência:

Crescendo com Saúde -  O guia do crescimento da criança. C2 Ed. Maria Regina Vitolo. 

Recomendações para o seu Bebê!

Ensine a criança a gostar de vegetais folhosos.

Nas papas salgadas dos bebês inclua vegetais folhosos pelo menos três vezes por semana. Assim, eles aprendem a comer esses alimentos que são fontes de vitaminas e fibras.

Moderação com o sal.

O sal é importante na alimentação infantil. É fonte de sódio, que é essencial para o organismo. Contudo, não exagere na dose para não acostumar a criança com comida muito salgada, o que não é saudável.

O óleo é um alimento importante.

Os óleos contêm substâncias chamadas ácidos graxos essências, importantes para o metabolismo do sistema nervoso, na função da visão normal e no desenvolvimento psicomotor da criança.

Crianças gostam de comida colorida.

Alimentos coloridos atraem as crianças pois elas são curiosas e prestam muita atenção nas cores e nas formas.

Fontes de vitamina A devem ser incluídas no cardápio três vezes por semana.

A abóbora e a cenoura são ricas  em caroteno, que tem ação de vitamina A no organismo. Assim, o seu uso constante é importante para o crescimento dos ossos e para a visão.

Referência:

Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Ed 11º. Ed. Roca.
Crescendo com Saúde -  O guia do crescimento da criança. C2 Ed. Maria Regina Vitolo.

Introdução Refeição Salgada

              Após a criança ter acostumado com a fruta, geralmente após um mês, se inicia a sua primeira refeição salgada. Deve ser introduzida no almoço, substituindo o jantar apenas 1 mês depois. A refeição salgada deve conter carnes, leguminosas, hortaliças, legumes, cereais e deve ser peneirada ou amassada. A quantidade que será consumida equivale a 4 colheres de sopa, de 100 a 120g.

               Mamães ansiosas tendem a afetar o apetite do lactente, pois as emoções fortes podem inibir a disgestão. As crianças não devem ser forçadas a comer e o ambiente deve ser calmo, junto à família.

 A papa salgada é para ser oferecida somente na colher.
Como algumas crianças recusam as papas salgadas, as mães passam a liquidificá-las e a oferecê-las na mamadeira. Essa prática vai tornar a criança preguiçosa e confusa quanto à consistência dos alimentos.

Quando usar papinhas industrializadas?
    As papinhas industrializadas, que não contêm conservantes (ler o rótulo), não vão prejudicar a saúde da criança, mas, devido à consistência e ao sabor limitados, não devem fazer parte do dia-a-dia alimentar. Usá-las somente em passeios, viagens e outras situações específicas.



Referência:
Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Ed 11º. Ed. Roca.
Crescendo com Saúde -  O guia do crescimento da criança. C2 Ed. Maria Regina Vitolo.

Alimentação Complementar

Nos primeiros meses de vida, o leite de uma mamãe que consome uma dieta adequada é produzido especialmente para suprir as necessidades do seu bebê até seus 6 meses de idade.

Após os 6 meses de vida, é indicado a introdução da alimentação complementar pois é a idade ideal onde já possuem maturidade fisiológica e neuromuscular, e suas necessidades nutricionais estão maiores, principalmente de ferro.

Como introduzir a alimentação complementar após os 6 meses de idade?

O ideal é a introdução gradual possuindo preparações simples e em pequena quantidade, dando um intervalo de até 4 dias. Deve-se utilizar alimentos de fácil mastigação, deglutição e digestão, por exemplo: papas, purês bem cozidos e peneirados, nunca liquidificados, pois isso é essencial para que o bebê aprenda o processo motor, a mastigação.

É importante evitar monotonia e inicialmente introduzir uma vez ao dia, suco de fruta ou papa de fruta, pela manhã complementando uma mamada. A sequência na qual esses alimentos são introduzidos não é tão importante, mas sim que inicialmente seja introduzido apenas um alimento, para que os pais possam identificar alguma alergia.

Referência:
Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Ed 11º. Ed. Roca.